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1.
Arq Bras Cardiol ; 120(6): e20211051, 2023 05.
Artigo em Inglês, Português | MEDLINE | ID: mdl-37341225

RESUMO

BACKGROUND: There are limited real-world data on the clinical course of untreated coronary lesions according to their functional severity. OBJECTIVE: To evaluate the 5-year clinical outcomes of patients with revascularized lesions with fractional flow reserve (FFR) ≤ 0.8 and patients with non-revascularized lesions with FFR > 0.8. METHODS: The FFR assessment was performed in 218 patients followed for up to 5 years. Participants were classified based on FFR into ischemia group (≤ 0.8, intervention group, n = 55), low-normal FFR group (> 0.8-0.9, n = 91), and high-normal FFR group (> 0.9, n = 72). The primary endpoint was major adverse cardiac events (MACEs), a composite of death, myocardial infarction, and need for repeat revascularization. The significance level was set at 0.05; therefore, results with a p-value < 0.05 were considered statistically significant. RESULTS: Most patients were male (62.8%) with a mean age of 64.1 years. Diabetes was present in 27%. On coronary angiography, the severity of stenosis was 62% in the ischemia group, 56.4% in the low-normal FFR group, and 54.3% in the high-normal FFR group (p<0.05). Mean follow-up was 3.5 years. The incidence of MACEs was 25.5%, 13.2%, and 11.1%, respectively (p=0.037). MACE incidence did not differ significantly between the low-normal and high-normal FFR groups. CONCLUSION: Patients with FFR indicative of ischemia had poorer outcomes than those in non-ischemia groups. There was no difference in the incidence of events between the low-normal and high-normal FFR groups. Long-term studies with a large sample size are needed to better assess cardiovascular outcomes in patients with moderate coronary stenosis with FFR values between 0.8 and 1.0.


FUNDAMENTO: Existem dados limitados sobre a evolução clínica de lesões coronarianas não tratadas de acordo com sua gravidade funcional no mundo real. OBJETIVO: Este estudo teve como objetivo avaliar os resultados clínicos de até 5 anos em pacientes com lesões revascularizadas com reserva de fluxo fracionada (FFR) ≤ 0,8 e em pacientes com lesões não revascularizadas com FFR > 0,8. MÉTODOS: A avaliação pelo FFR foi realizada em 218 pacientes seguidos por até 5 anos. Os participantes foram classificados com base na FFR no grupo isquêmico (≤ 0,8, grupo intervenção, n = 55), no grupo FFR normal-baixa (> 0,8-0,9, n = 91) e no grupo FFR normal-alta (> 0,9, n = 72). O desfecho primário foram eventos cardíacos adversos maiores (ECAMs), um composto de morte, infarto do miocárdio e necessidade de nova revascularização. O nível de significância adotado neste estudo foi alfa = 0,05; deste modo, resultados com valores de p < 0,05 foram considerados estatisticamente significativos. RESULTADOS: A maioria dos participantes era do sexo masculino (62,8%) com média de idade de 64,1 anos. Diabetes estava presente em 27%. À angiografia coronariana, a gravidade da estenose avaliada foi de 62%, 56,4% e 54,3% nos grupos isquêmico, FFR normal-baixa e FFR normal-alta, respectivamente (p < 0,05). O período médio de acompanhamento foi de 3,5 anos. A incidência ECAM foi de 25,5%, 13,2% e 11,1%, respectivamente (p = 0,037). Não houve diferença na incidência de ECAM entre os grupos FFR normal-baixa e FFR normal-alta (p = NS). CONCLUSÃO: Pacientes com FFR indicativa de isquemia apresentaram piores desfechos quando comparados aos dos grupos não isquêmicos. Entre os grupos que apresentaram valores de FFR considerados normal-baixo e normal-alto, não houve diferença na incidência de eventos. Há necessidade de estudos de longo prazo e com grande número de pacientes para melhor avaliar os desfechos cardiovasculares em pacientes portadores de estenose coronariana moderada com valores de FFR entre 0,8 e 1,0.


Assuntos
Doença da Artéria Coronariana , Reserva Fracionada de Fluxo Miocárdico , Infarto do Miocárdio , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Feminino , Doença da Artéria Coronariana/diagnóstico , Prognóstico , Coração
2.
Arq. bras. cardiol ; 120(6): e20211051, 2023. tab, graf
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1439360

RESUMO

Resumo Fundamento Existem dados limitados sobre a evolução clínica de lesões coronarianas não tratadas de acordo com sua gravidade funcional no mundo real. Objetivo Este estudo teve como objetivo avaliar os resultados clínicos de até 5 anos em pacientes com lesões revascularizadas com reserva de fluxo fracionada (FFR) ≤ 0,8 e em pacientes com lesões não revascularizadas com FFR > 0,8. Métodos A avaliação pelo FFR foi realizada em 218 pacientes seguidos por até 5 anos. Os participantes foram classificados com base na FFR no grupo isquêmico (≤ 0,8, grupo intervenção, n = 55), no grupo FFR normal-baixa (> 0,8-0,9, n = 91) e no grupo FFR normal-alta (> 0,9, n = 72). O desfecho primário foram eventos cardíacos adversos maiores (ECAMs), um composto de morte, infarto do miocárdio e necessidade de nova revascularização. O nível de significância adotado neste estudo foi alfa = 0,05; deste modo, resultados com valores de p < 0,05 foram considerados estatisticamente significativos. Resultados A maioria dos participantes era do sexo masculino (62,8%) com média de idade de 64,1 anos. Diabetes estava presente em 27%. À angiografia coronariana, a gravidade da estenose avaliada foi de 62%, 56,4% e 54,3% nos grupos isquêmico, FFR normal-baixa e FFR normal-alta, respectivamente (p < 0,05). O período médio de acompanhamento foi de 3,5 anos. A incidência ECAM foi de 25,5%, 13,2% e 11,1%, respectivamente (p = 0,037). Não houve diferença na incidência de ECAM entre os grupos FFR normal-baixa e FFR normal-alta (p = NS). Conclusão Pacientes com FFR indicativa de isquemia apresentaram piores desfechos quando comparados aos dos grupos não isquêmicos. Entre os grupos que apresentaram valores de FFR considerados normal-baixo e normal-alto, não houve diferença na incidência de eventos. Há necessidade de estudos de longo prazo e com grande número de pacientes para melhor avaliar os desfechos cardiovasculares em pacientes portadores de estenose coronariana moderada com valores de FFR entre 0,8 e 1,0.


Abstract Background There are limited real-world data on the clinical course of untreated coronary lesions according to their functional severity. Objective To evaluate the 5-year clinical outcomes of patients with revascularized lesions with fractional flow reserve (FFR) ≤ 0.8 and patients with non-revascularized lesions with FFR > 0.8. Methods The FFR assessment was performed in 218 patients followed for up to 5 years. Participants were classified based on FFR into ischemia group (≤ 0.8, intervention group, n = 55), low-normal FFR group (> 0.8-0.9, n = 91), and high-normal FFR group (> 0.9, n = 72). The primary endpoint was major adverse cardiac events (MACEs), a composite of death, myocardial infarction, and need for repeat revascularization. The significance level was set at 0.05; therefore, results with a p-value < 0.05 were considered statistically significant. Results Most patients were male (62.8%) with a mean age of 64.1 years. Diabetes was present in 27%. On coronary angiography, the severity of stenosis was 62% in the ischemia group, 56.4% in the low-normal FFR group, and 54.3% in the high-normal FFR group (p<0.05). Mean follow-up was 3.5 years. The incidence of MACEs was 25.5%, 13.2%, and 11.1%, respectively (p=0.037). MACE incidence did not differ significantly between the low-normal and high-normal FFR groups. Conclusion Patients with FFR indicative of ischemia had poorer outcomes than those in non-ischemia groups. There was no difference in the incidence of events between the low-normal and high-normal FFR groups. Long-term studies with a large sample size are needed to better assess cardiovascular outcomes in patients with moderate coronary stenosis with FFR values between 0.8 and 1.0.

4.
Rev. HCPA & Fac. Med. Univ. Fed. Rio Gd. do Sul ; 31(2): 151-159, 2011. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-834404

RESUMO

Introdução: A fibrose cística (FC) que já foi considerada doença da criança, é agora doença do adulto e requer programa para adultos. Objetivo: Definir características clínicas de uma coorte de 10 anos de um programa para adultos com FC e determinar as características associadas com desfechos clínicos. Métodos: Coorte retrospectiva de pacientes com FC (idade & 16 anos) atendida pelo Programa para Adultos do Hospital de Clínicas de Porto Alegre, de outubro de 1998 a outubro de 2008. Foram coletados dados demográficos, dados clínicos, status nutricional, função pulmonar, testes laboratoriais e microbiologia do escarro. Foram definidos como desfechos clínicos: sobrevivência, sobrevivência com transplante pulmonar e óbito. Resultados: Foram atendidos 94 pacientes pelo programa para adultos. A média de idade foi 24,0 ± 7,4 anos e a média do volume expiratório forçado no primeiro segundo (VEF1) foi 56,4 ± 28,8%. Setenta e sete pacientes foram sobreviventes, 6 sobreviventes com transplante pulmonar e 11 morreram. Na análise univariada, etnia caucasiana (P =0,016), mutação F508del (P =0,04), escore clínico (P <0,001), índice de massa corporal (P <0,001), oxigenoterapia (P <0,001), capacidade vital forçada (P =0,023) e VEF1 (P <0,001) se associaram com os desfechos clínicos. A análise de regressão logística identificou fatores associados com desfecho precário: VEF1 (RC =0,72, IC 95% =0,54-0,94, P =0,017) e escore clínico (RC =0,70, IC =0,50-0,97, P =0,034). Insuficiência respiratória crônica exacerbada por infecção respiratória aguda foi causa imediata de morte na maioria dos casos. Conclusão: Este estudo descreveu uma coorte de 94 pacientes com FC atendidos por um programa de adultos. VEF1 e escore clinico se associaram com os desfechos clínicos.


Background: Once considered a childhood disease, cystic fibrosis (CF) is now also a disease of adults and requires adult CF care. Aim: To define the clinical characteristics of a ten-year cohort of an adult CF program and to determine the characteristics associated with clinical outcomes. Methods: The study comprised a retrospective cohort study of CF patients (age &16 years) attending to the adult program of Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA), during October 1998 and October 2008. Data collected included patient demographics, clinical data, nutritional status, pulmonary function, laboratory tests and sputum microbiology. Clinical outcomes were defined as survival, survival with lung transplantation and death. Results: Ninety-four patients attended to the adult CF program. The mean age was 24.0 ± 7.4 years and the mean forced expiratory volume in the first second (FEV1) was 56.4 ± 28.8%. Seventy-seven patients were survivors, 6 were survivors with lung transplantation and 11 died. In the univariate analysis, caucasian ethnicity (P = 0.016), F508del mutation (P = 0.04), clinical score (P <0.001), body mass index (P <0.001), oxygen therapy (P <0.001), forced vital capacity (P =0.023) and FEV1 (P <0.001) were associated with clinical outcomes. Logistic regression analysis identified two factors associated with poor outcome: FEV1 (OR =0.72, CI 95% =0.54-0.94, P =0.017) and clinical score (OR =0.70, CI =0.50-0.97, P =0.034). Chronic respiratory failure exacerbated by respiratory infection was the immediate reason of death in the majority of cases. Conclusion: This study described a ten-year cohort of 94 CF patients attending to an adult program. FEV1 and clinical score were associated with clinical outcomes.


Assuntos
Humanos , Adulto Jovem , Fibrose Cística/epidemiologia , Fibrose Cística/mortalidade , Brasil/epidemiologia , Estudos Retrospectivos , Estudos de Coortes , Taxa de Sobrevida
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